Pois bem
como todos (2) que aqui entram sabem, sexta feira é dia de contos no insanidades e hoje trago a voces um conto de um autor puco conhecido mas talentoso, Diogo Mattos.
conto incoerente sobre alguem (ou não.
divirtam-se


Foi caminhando em ruas escuras que a conheci. Aliás..... eu nem a conheci. Na verdade nem a vi direito, mas ficamos conversando por longas horas. Ela era alta, muito alta. Ou alto. Será que era homem? Só sei que não era mulher. Ou era. Não me lembro. Mas tinha uma voz grossa. Falava rápido e gaguejava. Dizia coisas sem sentidos, mal-estruturadas ou com erros de pronúncia. Ela era alta. Minto. Devia ter um metro e meio. Mas era bela; alta e de cabelos compridos. Conversamos um quarto de hora. Ao despedir-se de mim, disse frases belas seguidas de palavrões. Apesar de ter cabelos curtos e voz grossa, parecia mulher. Mas era mulher. Era mulher. Ou não era. Só sei que não era homem. Mas....agora com toda certeza digo que era mulher. Ela era mulher, e tinha uma voz fina que soava bem aos ouvidos. Já estava ficando tarde. Havíamos conversado aproximadamente quatro horas. Ou um quarto de hora. Não sei direito o que ela havia dito. Só sei que na verdade não havia mulher alguma